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Mulheres conseguem renda e empoderamento com artesanato

por Aline Mattos e Rafaela Alves

Os artesãos são cerca de 8,5 milhões e movimentam R$ 50 bilhões por ano na economia do país, segundo o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). A profissão foi regulamentada no Brasil em 2015 e o artesanato definido como um trabalho manual, em que se confeccionam produtos a partir de matéria prima que expresse as identidades culturais brasileiras. O PAB desenvolve ações que servem de valorização para a profissão, como descontos em lojas e participação em feiras por todo o país, com a Carteira de Artesão. Em Vilhena, de acordo com a Fundação Cultural, existem 60 artesãos cadastrados no programa.

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A artesã Sueli Bulian, de 50 anos, produz panos de prato, cama e roupa de cachorro, apoio de porta, entre outros produtos. Ela possui a carteira do PAB há 1 ano e ganha descontos nas lojas que vendem matéria prima para artesãos em Vilhena, cidade em que mora. Dona de casa, Sueli viu no artesanato também a possibilidade de conseguir renda própria. “Eu nunca trabalhei, sempre cuidei da casa, dos filhos e do marido. Pensava que não era capaz, tinha um sentimento de inferioridade. Hoje, com o artesanato consigo ter o meu próprio dinheiro. Compro roupa, sapato, pago academia, é muito gratificante. Eu me sinto mais segura”, relatou.

A carteira também dá direito ao artesão de participar das feiras de artesanato que acontecem por todo o Brasil. Sueli contou que sempre participa das feiras em Vilhena, que acontecem duas vezes ao mês na Praça Nossa Senhora Aparecida. “Quando eu comecei foi mais difícil, hoje eu não saio da feira sem vender algo”, contou a artesã, que possui a sua própria marca. Ela tema ainda um carro personalizado para entregar suas encomendas.

Carteira do PAB possibilita desconto para que Sueli Bulian produza seu artesanato e tenha renda extra. Foto: Rafaela Alves
Carteira do PAB possibilita desconto para que Sueli Bulian produza seu artesanato e tenha renda extra. Foto: Rafaela Alves

Morcegada

Site jornalístico supervisionado pelo professor e jornalista Allysson Viana Martins, vinculado ao Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

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