TERCEIRA IDADE: professora estuda impacto de atividades físicas
por Thayná Machado
Os indicadores para uma velhice com qualidade de vida são os principais resultados esperados da pesquisa iniciada em agosto de 2019. A professora de educação física, Carolina Freitas, investiga como as atividades impactam na melhoria de vida dos idosos. Esses trabalhos físicos e cognitivos foram elaborados com a intenção de resgatar as próprias histórias dos participantes.
Para uma idosa de 72 anos, os encontros são muito importantes por causa da interação entre eles. “É um momento de felicidade. Me sinto como se tivesse 15 anos no meio das minhas amigas. A gente brinca, pula e se diverte muito”, disse. Os participantes não podem ser identificados, embora todos sejam do Centro de Atendimento ao Idoso (CATI). O projeto tem sido positivo para os frequentadores por causa do seu aspecto psicológico e lúdico. “Aqui no CATI a maioria dos idosos têm quadro depressivo. Alguns têm dificuldade no relacionamento com os filhos. Essa pesquisa, além de ser uma oportunidade de lazer, pode ajudar a descobrir possíveis doenças que eles tenham e principalmente oferecer atividades que tiram eles da rotina”, afirma a coordenadora, Cleivete Lucas.
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A professora iniciou o estudo com a entrevista de 25 idosos do CATI. Os testes de mobilidade com atividade cotidiana foram realizados junto aos de rastreio cognitivo, para identificar a possibilidade de doenças de memória. Na fase seguinte, com apenas 10 idosos, foram aplicados o índice de Katz e a escala de Lawton, para avaliação das atividades de vida diária, além do Time up and go test, que avalia mobilidade, equilíbrio e desempenho locomotor. A bateria de breve rastreio cognitivo também foi aplicada. Ela compõe a identificação e nomeação de 10 figuras, o desenho de um relógio e a fluência verbal.
Em dezembro de 2019, esses testes serão refeitos para constatar se houve ou não evolução nos quesitos abordados e a pesquisa será finalizada. Com a boa aceitação das atividades, a professora pretende continuar como voluntária no CATI em 2020, prosseguindo com a proposta.
