Voleibol juvenil de Vilhena se destaca em competições estaduais e nacionais
por Gleice Weiber e Petter Rojas
O voleibol vilhenense faz história e ganha notoriedade nas modalidades de areia e quadra. A Associação Vilhenense de Voleibol (AVV) e a Escola Municipal Maria Arlete desenvolvem o projeto Cooperando com o Esporte. Nele, a escola faz a iniciação de atletas e atende crianças da rede pública de ensino.
Em 2017, o vôlei de quadra da AVV se destacou ao conquistar sete medalhas de ouro e um bronze nas oito etapas do campeonato estadual, nas categorias masculino e feminino. A AVV também conquistou as principais competições de vôlei regional, além das etapas de Curitiba e Brasília do campeonato nacional, no masculino e feminino juvenil. A categoria juvenil abrange os atletas de 15 aos 17 anos.
As equipes da AVV são coordenadas pelos professores: Bruno Reis, France Lima e Silvan Freitas. Eles conduziram a Associação Vilhenense de Voleibol, em 2017, às conquistas dos Jogos Inter-Regionais Cone Sul, Copa AMEC, Copa AEVAF, Jogos Escolares do Estado de Rondônia e o Nacional dos Jogos Escolares da Juventude.
France Lima aponta histórico de bons resultados na AVV
Bruno Reis participou da AVV como aluno e monitor
Além das conquistas em equipe, destacam-se as premiações individuais dos atletas. Guilherme Santana, de 17 anos, veio do município de Ouro Preto D’Oeste para aprimorar seu voleibol na AVV e foi destaque no campeonato brasileiro de 2017. “A Associação tem suas vantagens, pois tem muitos técnicos bons e capacitados para ensinar, você entra no time e se torna um profissional”, revelou Guilherme.
Daniel Trinidade, de 16 anos, é outro atleta de destaque. Ele entrou na Associação há cinco anos e participou de mais de vinte campeonatos nacionais e estaduais. Daniel é um dos atletas mais especializados nos fundamentos de defesa em quadra, por isso, tem a função de líbero, jogador com função mais defensiva, impossibilitado de realizar ataques diretos.
Daniel Trinidade participa da AVV há cinco anos e é destaque nas competições
As meninas também não deixam a desejar. Entre os destaques estão as atletas Ana Emerick, de 16 anos, eleita três vezes a melhor levantadora, e Adrielle Cabral, de 16 anos, escolhida como a melhor ponteira. Além das conquistas em quadra, a dupla se aventurou no vôlei de areia e foram selecionadas para a fase nacional dos Jogos da Juventude, em Brasília, pela Escola Maria Arlete Toledo. Ana e Adrielle aguardam da delegação de quadra para iniciarem nova campanha.
HISTÓRICO DA AVV
Sem fins lucrativos, a Associação Vilhenense de Voleibol (AVV) foi fundada em 11 de agosto de 2001. Em 2017, atende mais de 150 atletas matriculados na rede pública de ensino. Com equipes masculinas e femininas, atua nas categorias pré-mirim, mirim, infanto-juvenil e juvenil. A AVV possui quadra de voleibol própria, construída com recursos de parcerias com os poderes públicos.
Silvan Freitas, técnico de vôlei, foi o primeiro presidente da AVV, quando não tinham apoio. O local de treino era no Ginásio Geraldão e os materiais de suporte eram apenas poucas bolas e uma rede velha. Ao ganhar destaque em competições regionais e estaduais, a Associação conquistou não só prestígio, mas também patrocínios, segundo Silvan.
Para Gilson Martendal, atual presidente, 2017 foi um ano diferenciado para a AVV. As premiações e os títulos conquistados excederam as expectativas, principalmente para a categoria juvenil, masculino e feminino, com destaques até em nível nacional.
A AVV também é referência em revelar atletas que hoje jogam em times de voleibol profissionais. Kaio Ribeiro, de 21 anos, foi o primeiro atleta a ser revelado nacionalmente e hoje joga no time do Sesi de São Paulo. O atleta já fez parte da Seleção Brasileira sub-19, com atletas de 17 aos 19 anos, e foi eleito o melhor ponteiro do Mundial, na Argentina.
Rodrigo Campana, de 18 anos, foi outro atleta revelado pela Associação Vilhenense de Voleibol. O jovem participou da conquista de dois ouros na fase dos jogos escolares pela Escola Maria Arlete Toledo, em 2016. A notoriedade do Rodrigo nas competições despertou interesse da equipe de voleibol Amavolei, da cidade de Maringá-PR. Ele defende o clube desde o início da temporada de 2017.
